top of page
Foto do escritor

REPÚBLICA 1 - MONARQUIA 7

Portugal vive um dos seus piores momentos como país, porque em 100 anos a democracia, reinante, no caso actual, herdou o espólio que a monarquia, apesar de tudo construiu ao longo de sete séculos.

A república democrata só está cá há 100 e aguentou-se porque usurpou tudo aos reis. Palácios, monumentos, aquedutos, fontes, reais fábricas, coches, chalés, etc., etc. Tudo o que foi construído para o povo, com o dinheiro de quem mandava, o rei, foi espoliado pelos sucedâneos da República.

Somos um país com mais de 800 anos de História recente, e apenas cerca de 1/7 é história moderna, que sucessivos governos têm feito os impossíveis por, esconder do povo, do povo actual, que estas sucessivas gerações de políticos pouco inteligentes, mas espertos quanto baste para roubarem o erário público a, seu bel-prazer, deixando o povo, o mesmo povo monárquico, roubado pela realeza, à rasca.



O Parlamento está instalado num palácio da realeza, existem quarteis dos bombeiros e exército em antigos palácios. Também, existem hospitais e ministérios instalados em edifício reais. As pontes antigas, que recentemente, foram reconstruídas ou substituídas por novas, herdadas do Império Romano, duraram setecentos anos, mantendo-se activas, porque os reis trataram da sua manutenção. Até que, chegados ao século XX, os que tiraram os reis do poder acharam-se perfeitos. Ilusão. Os republicanos preparam o terreno para os auto-declarados democratas abrilistas (da direita à esquerda) venderem os monumentos, os quarteirões e o património material e imaterial da Humanidade ao desbarato, para encherem gananciosos bolsos plebeus e estragarem todo o tesouro (apesar de tudo) salazarista.

Todavia, esses fascistas construíram a Ponte sobre o Tejo que ainda rende milhões a privados geridos por ex-governantes ou amigalhaços. O abastecimento de água foi desenvolvido com barragens e canalizações a partir do Alviela. Não quero esforçar a minha memória a recordar o usufruto que o Estado Novo fez das massarocas do povo. O desenvolvimento era lento, mas o poveco apreciava porque, tal qual na época épica da monarquia, quem pouco tempo, muito valor dá a alguma coisa.

Agora, o que se reconstrói e constrói, é com capital estrangeiro, porque capital, em Portugal, só Lisboa. Resumindo a grandeza da nação foi feita no tempo da monarquia. Com toda ela, desde a ancestralidade Afonsina, passando pela, ldade Média e culminado na ocupação espanhola. Portanto, se conseguimos chegar até ao século XXI, foi graças a 700 anos (mais década mais década) de desgoverno real. A dúvida que me corrói a pouca inteligência que me resta, é se desde que a república e a democracia foram instaladas teremos mais 700 anos (mais década menos década) de existência. Cá para mim, o país já foi. Ainda existe um problema novo: Os casamentos de conveniência.

Antes os reis para manterem a sua soberania coroada, casavam com imberbes infantas, virgens e imbecis, num acto de pedofilia, para reforçarem as alianças internacionais. Agora, ninguém vê o, nosso primeiro Costa, divorciar-se da proprietária, de um luxuoso apartamento em Benfica, em segunda mão, e casar-se com uma neta do Bolsonaro ou do Trump, para salvar a nossa soberania. Não que o Costa, ou outro líder supremo da Nação lusa não se importasse, mas porque as outras cabeças pensantes e líderes não querem plebeus com manias de grandezas de países de segunda. E isto não é apenas uma questão de linguística. É uma constatação. Já não existe, também, o português, a comunicação real. Existe uma adulteração da língua, porque, desde a admissão na CPLP da Guiné-Conacri, herdeira da génese do latim, rendemo-nos à sua influência, certamente para não perdermos a identidade nacional.

Depois disto tudo, apesar de não gostarmos de monarquias (o apelido do escriba é brasonado) também não gostamos de republicanos, nem ditadores, nem comunistas, nem socialistas, nem…

Monarquia 7 (séculos) – República 1 (século). Goleada histórica, na História de Portugal.


Edição original edição XOK MAGAZINE nº60


Texto: Fernando de Sucena (Investigador de informação; Jornalista; Escritor e Formador). 2019©/Produtores Reunidos©

Imagem: Google©


000334

52 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page