Nada melhor para a Sociedade em geral, que esta migração rápida e imparável do voto democrático à direita, ou ainda mais além. Numa altura em que o mundo está à beira da anarquia por anos e anos e políticas esquerdistas terceiro mundistas e corruptas e centristas frouxas, que afundam economias - por cederem ao ’coitadinhos dos pobres, das minorias e dos migrantes’ – a lufada de ar fresco politico está em marcha.
Não se pode falar de acaso, ou simples amuo interno dos países que estão em mudança. Nada disso. Assistimos a uma defesa nacionalista das próprias almas pátrias. Caminhamos para o fim da União Europeia e ainda bem! No caso Português, nunca deveríamos ter alinhado na paródia, e esse alinhamento carneirista só nos trouxe problemas: perca de soberania, aceitação subserviente das decisões dos outros e, sobretudo, dinheiro fácil que durante anos corrompeu o país.
Este paradigma do proteccionismo e do populismo teria de acontecer mais cedo ou mais tarde. A História é feita de ciclos, não repetitivos mas evolutivos. Desde o início do século XX, que temos assistido a fases ideológicas alternadas. Tivemos o ciclo do comunismo verso capitalismo; depois o ciclo democracia verso ditadura/fascismo, a que se seguiu democracia liberal e agora aproxima-se o novo: democracia populista que não tem nada de diferente das anteriores excepto, que vai restringir esta bandalheira em que alguns dos países mais poderosos vivem.
A plataforma Bannon, que todos criticam, tem o mesmo objectivo da Internacional Socialista, por exemplo. A inveja dos partidos instalados no poder autocrático dos parlamentos, em relação à extrema-direita, que reúne menos de 1/5 do peso eleitoral dos partidos na Europa prende-se com a união em torno de um movimento que começa a ter peso, consistência e poder. Poder esse que não deverá mudar de mãos. Esta atitude defensiva acaba por ser o antagonismo total da liberdade e da democracia. Estes partidos crescem assentes no voto popular. E o voto popular, também, para estes é soberano. Esse voto, demonstra descontentamento, desânimo e vontade de mudar de raiz o comportamento social.
Perante estes pontos de análise, resta-nos pensar em começar a moderar os nossos desvaneios, ideais parolos de igualdade, fraternidade, solidariedade e substituir por esforço, dedicação e glória e intuir que sempre houve e haverá classes sociais, ricos e pobres. Não vai deixar de haver justiça para ricos e para pobres, nem corrupção, nem vai deixar de haver descriminação e outras palavras esquisitas, só que mudam de beneficiários e usuários do sistema. Porque não? Também, podemos integrar o respeito, a ordem, a disciplina, a justiça, a segurança, a educação, a religiosidade e a moral nestes novos tempos que, felizmente se aproximam. A Extrema-Direita não é nenhum papão. De todo.
O Mundo pode ser tão bonito e um local seguro para se viver. De preferência entre os nossos patrícios.
Republicação de artigo opinativo do Magazine XOK, nº57.
Texto: Fernando de Sucena - Revivalista/Evolucionista -
(Investigador de informação; Jornalista; Escritor e Formador). 2018©/Produtores Reunidos©
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Outra brutalidade do autor. Fascista, machista, racista e mais o quê?... Por amor da santa...