Este livro só será editado nopróximo ano. Esta edição (‘versão beta’) destina-se exclusivamente a coleccionadores e estudiosos do tema.
Ao longo de mais de 300 páginas o autor faz um balanço comentado e abrangente do surgimento e subidas e descidas cíclicas deste sistema politico-filosófico de acção.
Do prefácio retirámos algumas referências.
A extrema-direita é um pensamenteo mais à direita do pensamento de direito comum a todas as sociedades do planeta. Sendo assim, toda a manifestação humana que possua orientação considerada exageradamente conservadora, elitista, exclusivista e que alimente ainda noções e preconceitos contra indivíduos e culturas diferentes é considerada extremista.
A cruz gamada invertida, referida na capa, revela uma nova perspectiva mundial assente na ordem, na evolução e na construção de um novo paradigma.
O medo, institucional da máfia política instalada no antigo matadouro de São Bento, não tem razão de ser porque nunca a extrema-direita europeia ou dos Estados Unidos foram governo por golpes de estado, o que já não se pode dizer dos outros quadrantes políticos, inclusive o actual governo que se colocou no poder por manipulação eleitoral, ou os anteriores com um golpe de estado - o 25 de Abril de 1974 foi isso mesmo -.
Nenhum país cresce e se desenvolve com migrantes e imigrantes inúteis, exploradores e antissociais.
Quando se fala desse feriado (25/4/1974), temos de perceber que esse golpe de estado veio tirar do poder os governantes que estavam lá mas, nem de perto nem de longe, tivemos uma ditadura militar. Salazar era um civil, não um militar e, nesse sentido, muitos dos predicados que se aplicam ao velho Estado Novo são falaciosos.
A obra é muito completa, mas destacamos dois capítulos interessantes: um dedicado à simbologia actual e outro que aclara as causas da subida dos extremistas após Trump e AfD, e o efeito dominó em toda a Europa e nalguns países sul-americanos.
A terminar, apenas recordar (e isso é referido) que nos anos 80 foi criado na discreta Amadora, o activo MAN que forneceu muito do substrato ideológico que ainda hoje se vive em Portugal. Essa geração está na casa dos 50/55 anos e o futuro afigura-se radioso.
Para saber mais dos símbolos:
Edição: LusoRecursos. Disponível por encomenda, email: luso.recursos@sapo.pt
Texto: Fernando Skinrey (Jornalista, Criativo Gráfico, Empresário e Massagista/Podólogo).
Imagem: Arquivo/Produtores Reunidos
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