Muito se fala actualmente da questão do racismo. É bom, mau ou nem uma coisa nem outra.
O racismo, de agora não é o mesmo de outrora, passa por ideias mais profundas enraizadas na genética e na melhoria de cada homem. Em vez de um racismo descarado e pessoal, vamos caminhando para um racismo subversivo e escondido. Longe dos olhares da sociedade, dos mass media e das redes sociais. É um racismo que ultrapassa a extrema-direita e que se torna transversal e muito mais perigoso.
Preto é Preto e tem doenças próprias. Branco também tem as suas especificidades hereditárias de branquelas. Quando se juntam os dois aumenta-se a hipótese de adoentar ambas as raças. Se fosse uma questão cinzenta era, apesar de tudo, perceptível. Mas a questão torna-se demasiado complexa quando acrescentamos os amarelos e os vermelhos. O espectro de cores aumenta na mesma proporção das variáveis de deficiências genéticas que estes cruzamentos trazem.
A culpa disto é das mulheres que maioritariamente se enrolam com qualquer coisa que se esfregue nelas. Elas é que parem, logo a responsabilidade da adulteração genética é delas.
Um racista não o é por não gostar de pretos ou amarelos. Um racista é alguém que, logicamente gosta dos seus pares e não escolhe outras raças para acasalar. Um racista não é um animal. Um racista é alguém que preza os seus ascendentes genéticos, o que não configura nada de ilegal ou de abominável. O racismo é a defesa da sua herança genética e isto é de louvar.
O Racismo é um tipo de preconceito associado às raças, às etnias ou às características físicas. Refere-se, amiúde, que as pessoas denominadas racistas baseiam-se na ideologia da superioridade o que é mentira. Note que, na maioria das vezes, o racismo associa-se tão somente ao preconceito contra os negros, todavia, as atitudes racistas são contra qualquer raça ou etnia, sejam negros, asiáticos, brancos, índios, etc., e são mútuas, pois elas também são dos referidos, face aos brancos, e entre eles mesmos numa remanescência tribal.
Quando se afirma que racismo é o primeiro passo para eliminar as outras raças ou sub-raças é pura mentira esse conceito de extermínio será mais científico e futurista, pois a pressão dos laboratórios com desenvolvimentos de medicação personalizada, para actuar em cada indivíduo apoia de forma indirecta esses conceito de eugenia, e esta ideia é bem mais antiga do que se pensa, vem com sustentação do século XIX.
O que é a eugenia?
A eugenia é a seleção dos seres humanos com base nas suas características hereditárias com objectivo de melhorar as gerações futuras. Vários cientistas e investigadores defenderam, ao longo dos últimos séculos, o apuramento da raça, num super-homem, o que extravasa o conceito de racismo primário (branco vs. negro).
O termo foi criado pelo cientista inglês Francis Galton (1822-1911), em 1883. A palavra eugenia deriva do grego e significa "bom em sua origem ou bem-nascido".
A eugenia defende que raças superiores e de melhores estirpes conseguem prevalecer de maneira mais adequada ao ambiente. Com isso, busca-se aplicar a teoria da seleção natural de Charles Darwin (1809-1882) à espécie humana.
Francis Galton propõe um sistema de casamentos arranjados em que o resultado seria uma raça melhor dotada, uma acção denominada de eugenia positiva. Enquanto isso, a eugenia negativa consiste na eliminação do indivíduo inadequado.
Os estudos voltaram a ganharam força com a redescoberta dos trabalhos de Gregor Mendel (1822-1884), que conseguiu provar a transmissão das características entre as gerações.
Outro entusiasta da eugenia era o matemático Karl Pearson (1857-1936), que criou a biometria e aperfeiçoou os estudos que embasam a estatística em biologia. Ele ainda acreditava que as elevadas taxas de natalidade de pessoas pobres era uma ameaça à civilização e, para evitar um colapso, as raças superiores deveriam suplantar as inferiores.
Se, o leitor está um pouco chocado, acrescente ao raciocínio a ancestralidade. Verá que, no seu íntimo também é racista.
O que é a ancestralidade?
Ancestralidade é um conceito baseado num processo, numa afirmação sobre as relações do indivíduo com outros que fazem parte de sua história genealógica. É um entendimento muito pessoal a respeito da herança genética.
O que é a raça?
Raça é o conceito científico manifestado de acordo com as características físicas das pessoas. Assim, os quatro grupos principais de raça são: caucasianos, mongolóides, vermelha e negros. Esta caracterização, sobrepõem aos dogmas que pretendem anular as evidências da pigmentação, numa corrente de contra informação perigosa.
Raça, por outro lado, é um conceito baseado num padrão que tem levado cientistas e leigos a tirar conclusões sobre organizações hierárquicas, que conectam o indivíduo a um grupo social construído ou circunscrito geograficamente.
"A diversidade entre as populações está nas diferentes frequências de traços que são encontrados em todo lugar", diz o biólogo Noah Rosemberg, da Universidade do Sul da Califórnia, Estados Unidos, consagrado investigador desta temática.
O estudo, entretanto, levantou um aspecto polémico: há, de fato, uma relação entre o grupo de origem de uma pessoa e o seu genoma. Por outras palavras, a ancestralidade declarada por alguém reflecte uma diferença genética, mesmo que, como dissemos há pouco, essa diversidade seja de apenas 3% a 5% da que existe entre os humanos. "Existem claramente diferenças entre populações que são visíveis no genoma. Algumas pessoas podem chamar isso de raça, outras não, mas o facto é que a diversidade existe, apesar de representar uma fração bem pequena da nossa constituição genética", diz Rosemberg.
O preconceito é tão antigo quanto a humanidade, mas o racismo parece não ter mais de 500 anos. "Antes disso, a discriminação era feita em relação à cultura e ao diferente", diz o antropólogo Kabengele Munanga. Os gregos chamavam de "bárbaro" qualquer pessoa que não falasse sua língua, mas quem a aprendesse não teria complicações. O problema começa a mudar no final do século XV, quando a Inquisição espanhola obriga os judeus converterem-se ao catolicismo. Muitos desses cristãos-novos continuam a praticar os seus ritos, o que leva os católicos a acreditar que havia algo no sangue judeu que impedia a conversão. A solução era evitar a miscigenação para que esse sangue não se espalhasse pela população. Na mesma época, os europeus chegam a África e à América e encontram um tipo de ser humano completamente diferente do que eles conheciam. "Até então, a humanidade era a Europa. O conceito de branco não existia antes de eles conhecerem o negro", diz Kabengele. O encontro trouxe novos dilemas. Os teólogos da época discutiam se os índios tinham alma com o objectivo de saber, por exemplo, se ter relações sexuais com eles era pecado. Eles também chegaram à conclusão de que escravizar africanos era natural, com base na passagem bíblica em que Canaã, filho de Noé, embriaga-se e é condenado à servidão (Gênesis 9,25). Aliás, os conceitos bíblicos, justificam a segregação racial. Vale lembrar entretanto que numerosas gerações de estudantes cresceram com esta teoria. A cartilha francesa de 1887, na qual os franceses da época aprendiam história começava assim: «Distinguem-se três raças humanas: a raça negra (descendentes de Cam) povoou o sul que hoje é a África; raça amarela (descendentes de Sem) se desenvolveu na Ásia oriental; a raça branca (descendentes de Jafé)seguiram ao leste, hoje Europa.
A partir do século XVIII e principalmente no século XIX, as explicações bíblicas dão lugar a argumentos científicos. Os pesquisadores associavam os traços físicos de cada raça a atributos morais para tentar eliminar características indesejáveis. Um deles foi o conde francês Joseph Arthur de Gobineau, que em 1855 concluiu que a miscigenação causa a decadência dos povos e que os alemães eram uma raça superior às outras.
Apesar dessas teorias terem caído em total descrédito no século XX, o tipo de discriminação que elas pregam permanece vivo em muitas pessoas. "É uma ideologia que se reproduz facilmente e que está sempre ligada à dominação de um grupo sobre o outro", diz Kabengele. Ou seja, além de qualquer aspecto psicológico, o racismo tem motivos bastante práticos. "Ele é um sistema de levar vantagens sobre outras pessoas e manter privilégios", afirma a psicóloga brasileira Maria Aparecida Silva Bento.
A grande raça humana
A primeira menção às raças humanas é de Lineu, mas o preconceito que envolve o tema só viria a se consolidar com o aristocrata francês Joseph-Arthur Gobineau, no século XIX. Sua obra Ensaio sobre a Desigualdade das Raças Humanas fundou o que hoje é conhecido como o “racismo científico”, teoria que inspirou os conflitos raciais do século XX. Essas ideias só foram destruídas pela ciência em 1972, quando o biólogo americano Richard Lewontin, da Universidade Harvard, fez uma pesquisa com pessoas que fariam parte das diferentes raças e, por meio do estudo de suas proteínas – o máximo que se conhecia de informação genética humana na época -, descobriu que os homens são profundamente semelhantes. Desde então, a discussão sobre raça humana foi encerrada pela comunidade científica. Para a Associação Americana de Antropologia (AAA), nos Estados Unidos, o conceito é uma construção social, sem validade para a ciência.
A inexistência das raças não invalida outro debate que veio à tona desde 2003, com a conclusão do Projeto Genoma: a imensa variabilidade genética das populações. O sequenciamento do DNA humano forneceu aos cientistas explicações não só sobre o que há dentro dos cromossomos de um indivíduo como também sugere quais são os genes mais frequentes nas diversas regiões do mundo. Essa informação genética, submetida a pressões ambientais e selecionada pela evolução, é uma das responsáveis pelas características de europeus, americanos ou africanos.
A questão do ADN (ácido desoxirribonucleico) é sobremaneira importante, porque se temos índices de semelhança genética ao porco e aos primatas então somos diferentes nas raças, igualmente.
Biologicamente, para que a existência de subespécies ou raças apareça é necessária a separação física da espécie. Assim, o material genético, submetido a pressões evolutivas dos diferentes locais, transforma-se e os grupos se dividem. Isso não aconteceu com os homens. Suas viagens e deslocamentos constantes superaram as barreiras naturais e promoveram uma troca intensa de genes, hábitos e aspectos culturais. Por meio da reprodução, a grande transferência genética entre os indivíduos não impediu o aparecimento de variações, mas evitou que suas diferenças se tornassem tão profundas a ponto de criar novas categorias biológicas.
Apesar das citações e estudos do geneticista André Langaney em 1992, que são defendidas com alguma agressividade pelos detractores do racismo a verdade é que existem raças, com características diferentes não só pigmentárias como mentais, sociais, culturais e relacionais. Langaney, disse: “No início das pesquisas em genética, os cientistas, que tinham em mente as classificações raciais herdadas do século passado, pensavam que iriam encontrar os genes dos Amarelos, dos Negros, dos Brancos... Pois bem, nada disso, não foram encontrados.”
Não pode haver igualdade com coisas diferentes. Não pode haver a obrigatoriedade de aceitação do contrário, e esse é um princípio da democracia e da liberdade de opinião e de escolha. O que também não pode haver é uma imposição de minorias a maiorias autónomas. Sendo assim, deixei-me viver de acordo com os meus ideais que passam pela clara e sustentada diferenciação de cor e género (só há dois) e sob a axiologia vingente.
O que é a Axiologia?
É o estudo de valores, uma teoria do valor geral, compreendido no sentido moral. Tal como se descreveu na Alemanha com Max Scheler ou John Rickert e a França por Ruyer ou R. Polin, a axiologia tenta estabelecer uma hierarquia de valores.
A Carta Universal dos Direitos do Homem tem uma validação relativa, porque se todos os homens nascem iguais, deveriam ter todos os mesmos direitos políticos, económicos, sociais e não os têm. Portanto, no papel tudo brilha, mas em contexto de vida real tudo se torna bem mais obscuro.
Quando alguém lhe disser que é racista só tem que o entender e perceber qua não é pecador, nem criminoso. É seguidor de uma filosofia de vida diferente, como o adepto fanático da Juve Leo, do jogador de consolas ou outra mania qualquer.
A terminar, uma referência ao não ser referido a problema da escravatura. Não está enquadrada neste trema. A escravatura existe desde o início dos tempos e não tem a ver com raça; tem a ver com poder, e domínio e que é transversal. O escravo é de qualquer cor, sexo ou religião. É um tema que se tenta associar ao racismo, mas não tem NADA a ver com este. É um problema sociológico e económico e não racial. Existe escravatura branca, para brancos, por brancos. (Veja-se a Função Pública em Portugal). Serve? Até à próxima…
Para saber mais:
O link, seguinte dá-lhe uma perspectiva um pouco contrária à questão do racismo ser errado. Discordo do conteúdo no geral, mas desconstruindo o texto existem elementos que reforçam a exposição acima.
Texto: Fernando de Sucena (Investigador de informação; Jornalista; Escritor e Formador). 2018©/Produtores Reunidos©
Imagens: Google©
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Nota: Exclusão de fotografias em 07/03/2019
Gente complexada e retardada. Não evoluíram nem têm mente aberta. E culpam as mulheres de darem à luz confusos? Olhem-se num espelho. Texto doentio.
Manipulação com as fotografias de um texto que até tem interesse. O odioso racismo primário a fluir.Tanso.