Este título é estranho para uma crónica, mas, foi construído após uma formação contínua de visualizações em reality shows televisivos, com gajas a tentarem sacar dinheiro, gajos com massa ou tesos a ajudarem estas cabras a evidenciarem-se em relação às concorrentes de género. Pago taxas e cabo é para ter estilo, decência e respeito da parte de quem emite. Se quiser ver putas, fufas e paneleiros, a apresentar ou a participar, vou a um bordel que é quase o mesmo preço, e é em 3D.
De todos, temos dois que são particularmente humilhantes para ao sexo feminino. Quem quer casar com o meu filho (TVI) em que as mães de uns tantos imbecis, escolhem as gajas que vão ficar com aqueles cabrestos parolos, e que seleccionam as meninas como se fosse uma feira de gado para escolher as vacas mais apetecíveis.
Curiosamente, nem as parvalhonas esquerdistas do BE, tomam posição, relativamente a este rebaixamento do papel da mulher na sociedade, e a esta exposição gratuita e imbecil do sexo feminino. Nisto, prefiro a TV da Coreia do Norte (as apresentadoras têm posição estadista, e não há cá paneleirada) ou a Al-Jazeehera (com ou sem burka, tapam-se).
Voltando à vacaria. O outro programa é Quem quer namorar com o agricultor (SIC). Quem souber palpar tomates e tiver olhinhos para os mesmo, fazer arroz de grelos (eles dão-lhes o arroz e elas os grelos) ou apalpar melões tem condições de chegar a finalista. Gajas do caraças!
Esses, acompanhei-os mais assiduamente. Os outros, Carro do Amor, First Date; Love on top apenas esporadicamente , mantendo no entanto, mantêm a mesma ideia inicial. As gajas tornam-se quase umas prostitutas a venderem-se pela melhor oferta ou pela melhor opção de promoção social.
Os homens têm um papel estúpido na tradição de engatatão e sustentáculo de todas as sorvedoras de dinheiro.
Numa outra obra literária editada no Bujarrona, a propósito do Casados á primeira vista, referiu-se que essa dicotomia entretenimento e banalização sexual, só espevita a vontade de as mulheres serem faladas, projectadas por algumas dezenas de euros e, em especial, rebaixadas.
Não venham criticar a violência doméstica, quando elas, as mulheres, se tornam adornos, peças da habitação, propriedade de quem as compra. Quando quiserem deixar a casa do dono, só através de uma compensação dos investimentos feitos, na melhoria do produto, pelo legítimo proprietário, ou através da eliminação do animal tresmalhado. É assim mesmo. O gado é comprado, revendido ou abatido, segundo a vontade do dono. A menorização das mulheres, preconceitos, reprodução de fenómenos que levam à violência de géneros que desigualam os géneros.
Temos exemplos de artistas pornográficas, concorrentes viciadas em rebaixamento sexual, candidatadas a vedetas estereotipadas… E tudo começou recentemente, com o Big Brother e, Secret Story - Casa dos Segredos, que ainda assim eram projectos primários e embutidos de alguma moral, que passavam em canal privado e fora do horário nobre. E ainda falavam mal dos concursos de misses dos anos 60.
Agora, só faltam os reality shows mais primários. Deixamos algumas sugestões, com sucesso financeiro garantido, para as produtoras:
Quem quer ser o/a amante
Quem ensina a minha mulher a f****
Quem quer pinar com o meu marido
Quantos cabem na minha cama
Quem já andou com a minha parceira
Filme a primeira vez e partilhe …
Ou
Seja o primeiro a usá-la…
Sucesso garantido, alguns trocos ganhos pelos participantes e uma imensidão de candidatas e vá lá alguns candidatos a tal desiderato. Alguns dos participantes, são abjectos, autênticos representantes de primeira linha de pessoal do RSI; toda a casta de animais representantes da fauna noctívaga do mais ordinário bas-fond lisboeta e tripeiro e trauliteirada transgénero que se acham engraçados e sofredores sociais, porque a grande maioria das pessoas normais, não os reconhecem como seres humanos, e realmente não o são. Andam próximo, mas não são. Nem pelo faro entre eles.
Mas afinal, as mães é que são culpadas disto tudo, porque apoiam estas alarvidades, em quase tudo o que de aberrante, idiota e foleiro fazem. Tanto mais, quando elas participam nisto e excitadas, estas matrafonas, perguntam ao mulherio que atravessa a sala da vida, exibindo-se agitando as tetas e o rabo (como se fossem escolher algum para uma sopa) se acham que conseguem satisfazer os filhos pela boca. Como? Cu zinhados? Fellatio?...
Veremos o que sucede em 2020.Quem são as repetentes nestas feiras de gado. Ademais prefiro ir às feiras barrosãs, alentejanas ou da Golegã, porque esses animais, essas vacas são de confiança e fiéis. Ah, pois!
Em resumo, trata-se de um remake do programa TV RURAL, dos anos 70, emitido a preto e branco, apresentado pelo engenheiro Sousa Veloso, só que desta vez os animais, o gado e a fauna são outros bem mais estranhos no comportamento e relações. Enfim!…
Como temos direitos, além do da indignação, também, o da liberdade de pensamento e de expressão, e o da manipulação da informação, não finalizamos a retórica sem referir dois comentários, publicados no excelente jornal on-line O Observador, a este propósito. Não publicamos o comentário de Ricardo Araújo Pereira, porque é comunista, mas em compensação, anexamos um excerto de um discurso de Adolf Hitler, a propósito de igualdade de papéis e de género, em 1935. Na ânsia de ganharem fama, tornam-se vazias, abjectas e inferiores aos homens, quer no comportamento e na atitude da sua valorização como mulher e participante igual na sociedade.
Depois das tristes figuras que emitem, apesar de eu gostar de ver mamas e rabos, com fartura, é deboche o facto de se esquecerem da imagem que os filhos assimilam das suas próprias mães e do que os outros próximos dizem delas. Está bem que agora não existem mães, existem sim progenitoras, um termo criado pela esquerda jurídica, mais desumanizado para referir quem pare. Por isso, as coisas parideiras podem prestar-se à ordinarice, porque mães não são. Essas tinham pudor, educação e vergonha.
Bruno Nogueira: “Não vale a pena sequer referir que, 48 horas depois da grande celebração do dia da mulher e da independência da mulher, temos um programa em que um tipo está sentado num sofá com a mãe ao lado e entram mulheres por uma porta, tipo gado, e são questionadas por um menino da mamã e pela sogra com perguntas do género ‘Sabe cozinhar? O meu filho gosta de comer muito’”.
Capazes: “Estes programas são graves para as mulheres no reforço de estereótipos extremamente prejudiciais – tanto no formato da TVI como no formato da SIC, as mulheres estão “na montra” para serem escolhidas, vão desfilando tipo gado e os homens estão na superior posição de as escolher com critérios de absurdo machismo e sexismo (…) Também são graves para os homens pois retratam-nos como acéfalos, incapazes de cumprir tarefas domésticas, dependentes, submissos às mães, amorfos, apenas interessados em escolher uma pessoa com base no tamanho no rabo e nos dotes para a cozinha.”
Adolf Hitler, no que diz respeito aos direitos das mulheres, declarou em 1935, durante um discurso no Congresso de Mulheres Nacional-Socialistas: “Na realidade, a concessão dos direitos ditos iguais às mulheres, como exigido pelo marxismo, não confere direitos iguais, mas constitui a privação dos direitos, uma vez que atraem as mulheres para uma zona onde só podem ser inferiores. Isso coloca as mulheres em situações em que não podem fortalecer a sua posição em relação aos homens e à sociedade - mas isso só as enfraquece.”
Texto: Fernando de Sucena (Investigador de informação; Jornalista; Escritor e Formador). 2019©/Produtores Reunidos©
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