Este asqueroso programa (que nem sequer é isso) supostamente pretende saber como interagem duas pessoas (pelo menos é um par de géneros diferentes) que se casam sem conhecer o respectivo cônjuge. Se o sacramento em si não é impossível (no tempo da Guerra Colonial havia muitas núpcias por correspondência) a forma como o poveco é enganado, é brutal. É a manipulação total da opinião pública.
É o abaixamento da auto-estima e da honra pessoal a troco de umas centenas de euros. Os homens não enganam ninguém porque claramente vê-se que estão a representar, e elas são do piorio com duplas personalidades características do mulherio, e ocultação dos podres que transportam do passado. Lindo!
O grande erro é que não é possível casar-se de um modo ‘instantâneo’. Assim sendo, é um programa de exploração sexual gratuita como os talk-shows da concorrência onde se exaspera par ver bunga-bunga…
No entanto, segundo a lei é possível nomear procuradores para tratar das formalidades necessárias para iniciar o processo de casamento.
Depois do programa da SIC “Casados à Primeira Vista”, a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) veio clarificar alguns procedimentos legais à volta do casamento.
Num artigo publicado no website, a Deco recorda que “não é possível casar-se de um modo ‘instantâneo’ porque é obrigatório realizar algumas formalidades antes do casamento”.
Segundo a lei, explicada pelo Instituto dos Registos e do Notariado, “os noivos devem estar presentes na Conservatória ou fazerem-se representar por procuradores com poderes especiais. Neste caso, a procuração pode ser outorgada por documentos autenticados, instrumento público, lavrado no cartório notarial ou em consulado português, ou por documento assinado pelo representado com reconhecimento presencial da assinatura”.
O processo implica também a identificação pública dos noivos durante um período de tempo antes do casamento em si, para que, caso alguém tenha conhecimento de algum impedimento para a união do casal, possa apresentá-lo às autoridades.
A excepção a este procedimento acontece no caso da “celebração de casamentos urgentes em situação de morte próxima de um dos noivos”, acrescenta a Deco. “Nestas situações, além de os actos prévios serem dispensados, o casamento pode ser celebrado sem a intervenção do funcionário do registo civil, desde que se realizem algumas formalidades” como, por exemplo, “os noives têm de declarar, expressamente, que pretendem casar-se perante quatro testemunhas em que duas delas não podem ser parentes”.
A Associação de Defesa do Consumidor recorda ainda que “existem outras situações que implicam que o casamento não é reconhecido, mesmo que o processo preliminar tenha sido respeitado”, como por exemplo o facto de casamento ser celebrado por alguém que não tenha competências para isso.
A anulação do casamento pode também acontecer “se se provar que o casamento foi simulado e teve, por exemplo, como único propósito obter um visto de autorização de residência de um dos noivos. Ou quando foi celebrado com base num erro sobre as qualidades do outro cônjuge e que, de outro modo, a cerimónia jamais seria realizada”.
Ora toma!
Uma das noivas (digamos assim) mais interessantes do ponto de vista físico é Ana Águas, que ‘casou’ com o Hugo, com excelente forma física e até já teve a oportunidade de mostrar as curvas numa produção fotográfica sensual. Por volta de 2010, Ana foi protagonista da revista J, integrada num jornal desportivo, e mostrou os atributos que deixam qualquer um boquiaberto, excepto se como o próprio parvo assume, procura alguém que tenha «areia a mais para o seu camião».
Para sabermos o que se passou, aqui fica o link da referida sessão. Boa, mas estúpida como todas as mulheres, em especial as que se assumem num projecto deste género. Ana Águas já tem um filho, o que obriga-nos a pensar o que a criança passará ao ser confrontado pelos outros miúdos a propósito desta exposição. As CPCJs sempre muito expeditas em coisinhas de merda, não tomam medidas a respeito desta depravação moral e permanente nos filhos das mães, porquê?
No restante, o programa com emissões diárias, semanais e compilações é demonstrativo da sociedade em que vivemos. Elas são mentirosas, independentes, egoístas, descomprometidas e não gostam de ninguém, nem delas mesmas pois, caso contrário, não se expunham à devassa, promiscuidade e ao avacalhamento do corpo e espírito. Eles acham que papam tudo, são vigaristas e vivem de expedientes. Quando se juntam dá merda porque, hoje em dia as pessaos não repartem nem se espalham nos outros. Sendo assim, dão aspecto de oportunistas e gente sem escrúpulos.
Texto: Fernando de Sucena (Investigador de informação; Jornalista; Escritor e Formador). 2018©/Produtores Reunidos©Imagens: Cofina© e Google©
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A opinião relativa aos conteúds disponíveis na televisão variam de pessoa para pessoa. Discordo da destruição feita a este tipo de programas com audiência, mas concordo com a desnecessária imagem ridicularizada que os participantes recebem, apesar de ser um jogo e os achar corajosos por se assumirem em frente às câmaras e ao país.
Estes reality shows são uma forma de dar pouco dinheiro a gente muito estúpida, javarda e pobre de espírito. Quem é sério e honesto não se implica nestas cenas porcas, que revelam o estado mental do país.
Finalmente um texto, bem pensado e a atacar as mulheres no que é essencial: a pouca vergonha com que se entregam e se expõem na televisão em busca dos 10 minutos de fama. E o caso dos filhos? Brilhante! Mas continuam com tendências sexistas e machistas.