Após uns dias, em que a produção esteve entretida com outras acções de investigação, de renovação de projectos, de batalhas judiciais por causa do que somos, dizemos, falamos, fazemos e cagamos, e de outras necessidades político sociais, mesmo antes do Carnaval, que é para ninguém levar a mal, fomos confrontados neste letárgico regresso ao trabalho, com alguns ditames legislativos de bradar aos céus. Anda tudo marado!
Primeiro. A terra dos Coletes Amarelos. A França.
França sempre, no vanguardismo da xenofobia e homofóbica, como parte do ADN patriótico acaba de ceder aos paneleiros e fufas em toda a linha ao eliminar a palavra mãe e pai, para não ofender as crianças que nascem de método espontâneo, quiçá, certamente regadas em vaso como os figos.
Não cabe na cabeça pensadora de ninguém normal, deixarmos de chamar a quem nos pariu e a quem penetrou em quem nos pariu, de pai ou mãe. Não tendo pai nem mãe, somos mais uma espécie de animais sem fito social, dominada pelos animais arco-íris que passaram de minoria qualificada a maioria desvairada. Não tendo pai nem mãe, somos crias de um par de progenitores sem legitimidade para regrar o que quer seja.
Passamos a ser um exemplar único de merda com nome e número fiscal, descendido de merdas sem qualificação nem valor humano nenhum. Qualquer pessoa teve pai e mãe, mesmo que algumas fossem putas eram mulheres, mas mães de certeza. Agora nem putas vai haver, porque esfregonas de grelos não podem ser mães e fazedores de comboios também não. Por isso as futuras gerações vão ser uma espécie de gado com, ou sem racha.
Mas, para que conste, a união europeia resolver facilitar ainda mais o achincalhamento dos seus próprios habitantes e eleitores e a partir de 2021, os Cartões Únicos não vão ter referência ao sexo ou ao género. O lóbi da maricada deve ter muitos segredos ocultos sobre os actuais mandantes para impor estas barbaridades, absurdas e grotescas.
Assim sendo, no futuro, quando estivermos a atender alguma coisa (porque não vai haver alguém) em vez de o Senhor fax favor ou a Senhora fax favor teremos dizer o que é que Vossa coisa deseja?
Razão e atitude visionária, tinha o, daqui a pouco, futuro ex engenheiro Sócrates, quando decidiu que os portugueses iriam ter todos, um CU e não um Bilhete de Identidade. Ninguém quis. Seria muito mais simples, porque em qualquer situação bastava mostrar o CU e não interessava o sexo, nem essas coisas nojentas da genitália. Prontos!
Para saber mais, muito mais e nada de fake news, basta aceder ao endereço abaixo e perceber que só há dois SEXOS. Dois GÉNEROS. Uma forma de fazer faísca ou dar luz… um macho e uma fêmea. Para os leitores mais cibernéticos convém explicar que o macho normalmente tem uma coisa para fora e uma fêmea tem uma coisa para dentro. Estão a ver as fichas eléctricas? É isso aí. A coisa saída entre na coisa enfiada e faz ligação. Para saber mais do que é isto do sexo e do género…
Segundo. A terra dos sikhs. A Índia das religiões esquisitas.
Na Índia grupos associados a uma determinada religião matam pessoas para protegerem as vacas que consideram sagradas, mas são esses mesmos que violam e matam mulheres às dezenas sem se preocuparem com a própria. No entanto, o que é esquisito é que a figura da vaca está associada à figura materna por fornecer leite, e estar associada à fertilidade. Para estes gajos com os panos enrolados na tola, o valor da vida e da mulher é baixo. No entanto, têm uma divisão criteriosa entre o homem e a mulher. O que está a meio, vira eunuco e resolve-se o problema mental dessas coisas. Portanto, uma sociedade muito Avant-garde. Por lá a haver Bilhetes de Identidade têm, decerto um espaço para indicar se, têm ou não pila, e um canto para colocar a cor da pinta que usam na testa. São todos filhos das vacas e de quem tem o karma de fecundar a vacas que originam aquela imensa mole humana. Os habitantes da Índia não são coisas, são homens mulheres. Têm pais e mães e irmãos e irmãs, fabricados da maneira clássica, sem aditivos, filtros ou alterações externas. A religião que é uma das grandes culpadas das guerras mundiais ao longo dos tempos, tem também um papel moderador no desenvolvimento da sociedade, onde neste caso, da religião hindu, os DOIS sexos estão perfeita e harmoniosamente divididos em função das especificidades humanas e sociais de cada um deles. Também, não fosse assim e ia dar merda, pelo facto da vaca e Shiva serem dos poucos entre os cerca de 30 mil deuses do hinduísmo que são adorados em toda a Índia.
Para saber mais sobre as vacas e coisas dos géneros…
Texto: Fernando de Sucena (Investigador de informação; Jornalista; Escritor e Formador). 2019©/Produtores Reunidos©
Imagens: Protuguiesisch Haus Mafia/Google©
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