Ao ler uma notícia pavorosa, que resumirei abaixo, não posso deixar passar em claro o que semelhante assunto erudito e profundamente importante para a sociedade. A doença ilógica chama-se Pancada Doentia e afecta cada vez mais humanos. Os sintomas mais evidentes passam por morrer pelos animais, lutar mais por estes do que pelos próprios filhos, comerem merda para os animais morfarem caviar. Aliás, nem sequer podemos comer. As ervas são danificadas (são seres vivos), as vacas são bicharada que deve ser livre, os peixes sofrem por asfixia e por aí adiante. Portanto, uma cena marada, sem pés nem cabeça, que associações como a PET (g’anda peta que andam a dar ao povo), PAN e demais associações de deformados, andam a destruir a sociedade com aberrações mentais, delírios psicóticos e ódio aos da mesma espécie. Isto é discriminatório, racista e homofóbico. Se estas aberrações políticas fossem trabalhar o país ganhava mais. Muito mais. Isto são ideias parolas de quem não faz, nunca fez e não vai fazer nada na vida, a não ser estragar a vida dos outros.
Claro que, vai haver para aí esgrouviados que vão ofender a minha mãe, tão animal como as mães deles, e que irão acabar por reconhecer que comer meretrizes não é crime, porque estas são as únicas vacas, cabras, cadelas, que são recicláveis e não sofrem ao serem comidas. Pois!
Agora não podemos utilizar expressões milenares porque se tornam humilhantes para os animais, mas chamar, boi, cabrão, ou outro sinónimo a um humano é tolerável. Francamente, esta malta anda toda a consumir demasiadas pipocas com gás, que como se sabe, alteram profundamente funcionamento da môna.
PETA desafia ao uso de expressões que envolvam animais com termos mais neutros
"Matar dois coelhos de uma cajadada só", “pegar o touro pelos cornos" ou "a curiosidade matou o gato" são apenas três das expressões que usamos no dia-a-dia que têm animais como protagonistas. Podemos não nos aperceber nem pensar nisso, mas a verdade é que subjacente têm ideias negativas.
Por isso, uma das associações de defesa animal mais conhecidas internacionalmente, a PETA, dedicou um tweet ao assunto, apelando à criatividade para que as expressões ganhem um sentido mais positivo. A publicação, sugere por exemplo a substituição da expressão "matar dois coelhos com uma cajajada só" por "alimentar dois coelhos com um scone".
"As palavras importam, e à medida que o nosso entendimento de justiça social evolui, a nossa linguagem evolui com ele. Saiba como remover o especismo das suas conversas", escreve a associação, que tem uma história recheada de campanhas polémicas, mas que desta vez optou por uma campanha mais suave.
Para substituir estes provérbios que ainda acabam com algum processo em tribunal interposto por um cabrão ou uma mula, por os ter rescrito, proponho a substituição dos seguintes:
“A cada porco, agrada a sua pocilga” – “cada defensor dos animais chafurda na sua própria casa”; “a carneiro capado não apalpes o rabo” - “gajo capado não reproduz igual ou mais marado”, ou “cada tiro cada melro” – “cada murraça faz mossa”. Substitui-se o animal e mantêm-se o conceito. Boa!
Texto: Fernando de Sucena
Imagem: Google©
Texto: Fernando de Sucena (Investigador de informação; Jornalista; Escritor e Formador). 2018©/Produtores Reunidos©
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