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A IMPORTÂNCIA DE CURAR O HOMOSSEXUALISMO

Atualizado: 6 de mar. de 2019

Às vezes achamos que o mundo está perdido, andamos desiludidos e esvaziados de esperança, até que notícias como o caso da psicóloga Maria José Vilaça nos voltam a dar alento. Esta heroína — os méritos a quem os tem — tem andado a organizar sessões de “conversão ou reorientação sexual” para curar essa epidemia, essa praga, a maior doença do século XXI: o homossexualismo.


Segundo esta heroína, esta Joana d’Arc, esta Padeira de Aljubarrota, esta Simone de Beauvoir, esta Virgina Woolf, esta Rosa Parks, o que ela realmente faz é “acompanhamento espiritual”, e nada como estas sessões para acabar com a pandeleiragem e a fufalhantice terem lugar numa Igreja (sejamos justos, também podiam perfeitamente acontecer numa mesquita ou num templo hindu, que nisto de lutar pela erradicação do enrabamento interhomem e do lambe-carpetismo intermulher – nomes técnicos – as grandes religiões até estão de acordo).

Por falar em heroína, curioso que a Maria José Vilaça também tenha dito que ter um filho gay é como ter um filho toxicodependente. Tão verdade! Quem é que nunca soube de casos de filhos que sofrem de homossexualismo e que roubam os pais para sustentar o vício de genitália do mesmo sexo, por exemplo? É uma tragédia. Além disto, a psicóloga-heroína (nunca é demais sublinhar o cargo) compara o homossexualismo à bipolaridade, ou seja uma doença do foro mental, tendo dito até que “Na fase maníaca é homossexual, quer sair de casa, é defensor do lobby gay até à 'última casa'; na fase normal, ou tendencialmente mais depressiva, volta outra vez para casa, quer ser outra vez heterossexual."

No fundo, uma pessoa homossexual é alguém tão psicologicamente doente que usa uma pila (no caso de ser homem) para se injectar com aquilo que acha que é amor (ridículo, amor entre pessoas do mesmo género não é amor é distúrbio ou alucinação) e cuja única salvação, até para o bem da humanidade, é andar a soro de água benta com infusão de heterossexualismo e rezar a versão do Pai Nosso apropriada para a cura desta doença. E reza assim: “Pai Nosso que estás na heteronormatividade, Santificado seja o vosso repúdio pelo diferente, Venha a nós o vosso antídoto para o amor anormal, Seja feito o sexo só em missionário e entre pessoas de género diferente, assim na cama como no sofá”, e por aí fora, chegando à parte de não cairmos na tentação de fugir às regras nada castradoras da sexualidade e das relações amorosas (seja pelos géneros ou pelo número de pessoas envolvidas na relação) porque é daí que vem todo o mal ao mundo.

Precisamos de mais psicólogos como a Maria José Vilaça ou como o Quintino Aires – nunca esquecer a frase “75% dos consumidores de canábis são homossexuais” – porque conseguem juntar lutas tão importantes para o mundo numa só. É que se ninguém faz o que eles fazem, isto qualquer dia descamba mesmo e ainda vamos ver homens a enrolar charros de pilas ou mulheres a snifarem pó de vagina. Obrigado a estes novos Templários por lutarem contra o fim deste lugar estranho.


Texto: Diogo Faro

Imagem: Google


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