Apesar de não pretendermos um bloque da magazine XOK politizado e de cariz político, não posso, ou não devo (em meu nome pessoal, como observador anónimo, colaborador e cidadão português) deixar de falar dos métodos repressivos, anti-democráticos e discriminatórios dos políticos (que assim se acham) em relação aqueles outros que não partilham das ideias parolas que impõem ao país via parlamento.
Antes de me alongar mais apenas, duas observações, qual delas mais discriminatória, que a outra.
Porque é que, segundo se afirma aos quatro ventos, somos uma democracia, mas quem partilha ideais de extrema-direita (classificação política, já de si fracturante) não pode constituir-se como partido político, por imposições da já velha Constituição esquerdóide?
Hitler não fez nenhum golpe de estado para assumir o poder, ao contrário dos ‘democratas’ portugueses com aquela macacada abrilista.
Segundo, porque é que temos (todos nós de financiar o parlamento com parte dos impostos, quando nem metade dos que assentam as suas ossaturas, têm legitimidade para assumirem serem donos do direito decisório que acham ser para todos?
A verdade é que, ao não permitirem que uns acedam às mesma bancadas que outros, estão a beneficiar uns tantos herdeiros de terroristas num partido de extrema-esquerda.
É que, se o orçamento de estado paga à assembleia, deve, igualmente financiar todos os outros partidos e movimentos políticos, que por imposição do abejcto método de Hondt, não são eleitos e nunca o serão por conforto partidário.
Postas estas considerações. Retomemos a avaliação do que se passa em relação à ‘terrífica’, ‘perigosa’ e espiada extrema-direita nacional, que ocupa o pessoal das designadas.
Em vez de se preocuparem a espiar a escumalha que invade, usurpa e destrói a economia do país, a Inteligência (por cá não há muita) perde tempo a fazer umas contas facilitadas com a moda dos algoritmos, e a concluir abusivamente que agora temos um problema novo que é o crescimento da extrema-direita! Mas isso trancende a minha avaliação, que está condensada e prestes a tornar-se pública com a edição, em breve, do meu livro “A Direita Futurista”, e onde se revela que é uma falsa questão de perigosidade.
Resumindo, nessa obra destrói-se a falácia da violência associada aos grupos, ou movimentos, pois se compararmos a mesma com os confrontos entre as claques de futebol e com algumas manifestações com anarquistas de extrema-esquerda, estamos quase perante meninos de coro.
Ao escrever isto posso, garantir pela experiência dentro desses movimento de jovens imberbes dos anos 80, que a violência é muito pior, na actualidade. Tive por dentro da causa e a única escaramuça que me lembro com alguma gravidade foi em Lisboa, a 28 de Outubro de 1989, quando o dirigente do PSR - Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista), José Carvalho, é assassinado à porta da sede do partido, na Rua da Palma, em Lisboa por um ‘skinhead’ (Pedro Grilo). Algo correu mal! E daí!?...
Os ‘skinheads’, que serviam de escudo protector à ala moderada do Movimento de Acção Nacional, não partilhavam, nem partilham, na actualidade, a verdadeira essência do nacionalismo.
Durante a década de 80, a semente do nacionalismo singrou, preparando terreno para o crescimento da verdadeira política nacional, muito desprotegida após a entrada para a Comunidade Europeia. Nessa década, aliás, existiam alguns grupos com centenas de militantes e activistas, maioritariamente jovens que viviam intensamente a política e de uma forma emocionada e apaixonada. Recordo alguns: MAN (1985) Amadora; Mocidade Patriótica (1982) Amadora; Renovação (1978); Ordem Nova (1980); MNT – Porto (1985); Porto - PPP (1987); Vector (1970); Nova Acrópole (1979) Lisboa; Centro Cultural Reconquista (1974). Todavia ELP e MDLP foram a verdadeira génese destes movimentos jovens, em 1975, nos anos quentes. (in: revista Sábado nº33 - Fev. 1989)
Também, no livro é avaliada a questão da impossibilidade de união de todos os nacionalistas, católicos, respeitadores dos valores basilares da sociedade (pátria, família e autoridade, não propriamente por esta ordem) e defensores de ideias fora do mainstream, quando o próprio Estado não tem interesse num movimento forte que possa abalar as estruturas caducas que suportam o próprio Estado.
Nessa obra, além da resenha dos factores históricos que seguem cronologicamente a evolução da extrema-direita, é dissecada a falácia da própria designação da extrema-direita, quando quase toda a ideologia vem dos tempos da grandiosidade lusitana e que une um povo. Ao amputar a ancestralidade, estão, os mandantes deste batatal corrupto, a destruir a História e o passado de uma nação que vai aos poucos perdendo a sua identidade, ao invés do que acontece noutros países europeus que crescem à conta de uma xenofobia camuflada de progresso industrial e financeiro.
Depois disto, e segundo o editado Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), onde a violência grupal de gangues maioritariamente compostos por negros, mafias de leste e brasileiros, é omitida intencionalmente para vender jornais e criar falso pânico na população com esta ideia de que os portugueses que gostam do seu país e que querem pô-lo no bom caminho, são uns terroristas da pior espécie.
Mas também, o que se há-de esperar desta gente que acha a violência doméstica aceitável q.b.; a corrupção dos políticos e outros funcionários públicos com responsabilidades governativas um mal antigo; que convive com as burlas dos bancos e dos enganos da justiça como sendo uma coisa natural?
Uma coisa é certa, a imprensa manipula a informação, obstruindo a realidade dos factos e empolando outros que são mais úteis ao poder estrangulador do capital.
A propósito, semanalmente tem havido confrontos para ajustes de contas por todo o país mas, o grande acontecimento foram as agressões, em Loures, que envolvem o mediático nome de Mário Machado, que conheci, ainda puto, num encontro à uns 20 anos, e que é das pessoas mais coerentes quanto às ideias, que conheci. Ao contrário de outros políticos que trocaram de partido para subirem na vida (Durão Barroso, Basílio Horte e Rita Seabra, para citar os mais conhecidos), Mário Machado mantém-se fiel aos ideais, mesmo que esteja errado nuns e afogado num mar de contrariedades políticas e sociais noutros.
Uma coisa é certa. Com os focos a incidirem nestes grupos, movimentos e partidos, aumenta-se a popularidade dos mais moderados, faz-se partir para a clandestinidade os mais radicais e, sobretudo, continuamos a viver num estado de omissão da seriedade política que desapareceu com o malfadado 25 de Abril.
Não tolero Otelo Saraiva de Carvalho por muitas razões, mas, não posso deixar de concordar com ele quando no fundo dessabafa que não participou na abrilada para esta por lá esta gente marada e que precisamos de outro 25 para ver se a coisa se recompõe. Enquanto isso não acontece, paciência! Divertamo-nos a ver os escândalos que nos afectam a todos, nos quais políticos, magistrados e legisladores se reinventam em esquemas de fuga para a frente…
e calhar, nós os portugueses não somos assim tão violentos. Se calhar nós, os portugueses, puros, duros, herdeiros genéticos dos primeiros habitantes da península ibérica, somos é pessoal que não perdoa a ofensa e o crime.
*(Duarte de Almeida, o ‘decepado’, símbolo do ser português, em 1476, na batalha de Toro).
A influência celta está no amago dos celtiberos verdadeiros ascendentes desta geração, que transitou jovem dos anos 70/80 com grandiosidade para os das duas décadas iniciais do século XXI, onde a imbecilidade e cinismo campeiam.
De seguida, a notícia que assustou a população, divulgada em grande escala como convém a quem não consegue impôr a ordem social e política e o respeito pelos e dos cidadãos.
A notícia do pânico
A extrema-direita está de regresso a Portugal. E em força.
A avaliação das Secretas aponta que a extrema-direita portuguesa continua a aproximar-se das principais tendências europeias.
Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna, citado pelo Diáriuo de Notícias, os movimentos ligados à extrema-direita voltaram ao activo e em força em 2017.
Sintoma disso mesmo pode ter sido o incidente do fim-de-semana em que dois grupos rivais de motards, sendo que um deles era liderado por Mário Machado, entraram em conflito num restaurante em Loures.
De acordo com a avaliação das Secretas, “a extrema-direita portuguesa continuou a aproximar-se das principais tendências europeias”, na luta pela “reconquista” da “Europa pelos europeus” e que “para além de intensificarem os contactos internacionais, estes extremistas desenvolveram um esforço de convergência dos seus diferentes sectores (identitários, nacional-socialistas, skinheads), no sentido de promoverem, no plano político e metapolítico, os seus objectivos”.
Uma das novidades no panorama nacional foi o nascimento do grupo dos motards “Los Bandidos”, que Mário Machado trouxe para Portugal, históricos rivais dos “Hell Angels”.
Os espiões do SIS acompanharam também de perto, no ano passado, o movimento político “Nova Ordem Social”, também ele criado por Mário Machado.
Assistiu-se a “um reforço da propaganda online e à multiplicação de iniciativas com alguma visibilidade – como concertos, conferências, apresentações de livros e protestos simbólicos – participadas por militantes de diferentes quadrantes”, nota o RASI.
Os espiões sublinham que a “violência permaneceu como um traço marcante da militância de extrema-direita, havendo registo de alguns incidentes, nomeadamente agressões a militantes antifascistas”. Além disso, notam, “no seio do movimento skinhead neonazi, alguns militantes continuaram envolvidos em atividades criminosas extra militância”.
A última grande operação contra este género de organizações aconteceu em Novembro de 2016, com a Unidade Nacional de Contraterrorismo da PJ a deter 17 skinheads neonazis que tinham agredido pessoas motivados por racismo, ideologias e xenofobias.
Nenhum ficou em prisão preventiva. Mais de metade dos suspeitos eram novos recrutas – hangarounds e prospects – da facção mais perigosa da organização, os Portugal Hammerskins (PHS).
Pelo menos desde 2014 que as autoridades têm estado atentas às movimentações destes grupos extremistas, tendo em conta a experiência que têm observado noutros países europeus, com o fenómeno migratório a crise dos refugiados a servir de pretexto à radicalização de discursos.
Só em 2017 foi notado, no entanto, um maior impulso destas organizações.
Concluindo nem a extrema-direita deixou de existir nem, por isso mesmo, regressa ao país onde sempre esteve, e estará, e bem. Além de que seguimos a tendência europeia o que acaba por ser bom, pois estamos, ao menos nisto ao nível da nata europeia. Mais nada!
Tendência essa que, entre nós, como somos um país retardado e com cheiro a môfo,temos de insistir mais, mais e mais, com a rebelião ideológica que grassa e é quase um misto de anaquia,ateísmo e oligarquia socialista. A Europa tem rostos de mudança. Nós não!
Se quiser mais informação:
http://pt.metapedia.org/wiki/Portal:Nacionalismo_Portugu%C3%AAs
Texto: Fernando de Sucena (Investigador de informação; Jornalista; Escritor e Formador). 2018©/Produtores Reunidos©
Imagens: Google©;Arquivo/Produtores Reunidos©; Cromos da caderneta História de Portugal - Agência Portuguesa de Revistas 1969.
(Publicado originalmente no XOK magazine online)
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Nota: Reedição e alteração de imagens em 12/03/2019
Então feche!... Quem não gosta põe na borda do prato...
Estes textos só saiem porque o gajo é o dono do blog. Vou tentar fechar este asqueroso site.