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XII EROS PORTO – SALÃO ERÓTICO DO PORTO 2019

Decorreu entre 7 e 10 de Março, na Exponor o salão mais sexy de Portugal, este ano com todos os espectáculos acessíveis ao público e uma maior aposta na divulgação de temas de educação sexual.


O Blog XOK esteve presente, mais uma vez e fartou-se de ver aberrações a cirandar pelo espaço, que afora este detalhe, dá uma panorâmica muito interessante do que é a pornografia, o sexo e as variações do ‘porexo’ (uma simbiose entre o sexo e a pornografia).

Mamas, genitálias variadas a rodos, silicone às toneladas e muita língua, ou seja, muita conferência temática que transforma o Eros, puro e duro, das primeiras edições, numa espécie de TED talks sexual. Mas, a grande novidade, desta edição foi a abertura ao público, de forma gratuita, de todos os espectáculos que até aqui se realizavam em áreas privadas e que requeriam pagamento extra ao bilhete do evento. Assim, este ano, mais mamaçal por menos custo. Boa!


A educação sexual foi outra das apostas do XII Eros Porto - Salão Erótico do Porto 2019, com um reforço do espaço e de novos conteúdos da Sex(y)Talk, a área dedicada a conferências, palestras, debates e workshops. Neste espaço, que nos últimos anos tem conhecido uma crescente adesão do público em busca de informação e de novos conhecimentos, vão estar não só especialistas em diferentes temáticas, como também comunicadores e influenciadores bem conhecidos. O direito à educação sexual foi o tema central da edição deste ano.

Assumindo sempre um compromisso com todos os públicos, independentemente de sexo ou género, o Eros Porto inaugura este ano a nova área temática lésbica, com tudo sobre sexo no feminino. Foi aqui que perdemos mais tempo e arregalámos mais os olhitos, cansados de tanto ver mulherio descascado e, caraças, bom demais para ser natural, canudo!

Mas, havia mais áreas temáticas, 7 - sete: BDSM, sobre tudo o que se relaciona com Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo; HotGay, esta relacionada com o universo do erotismo gay; Swinger, para os casais liberais; Extasia, sobre tantra e como aliar a sexualidade à espiritualidade para atingir um maior equilíbrio nas relações; Arte Erótica, com diferentes visões artísticas sobre sexualidade e erotismo; Estúdio X, onde se podia conhecer os bastidores das gravações dos filmes para adultos; e Boulevard Erótico, onde foram apresentadas as principais novidades e tendências em artigos relacionados com o sexo e o erotismo.

Também, os palcos, em número de oito, estiveram disponíveis com espectáculos contínuos e específicos com os shows dos melhores artistas masculinos; Pole Dance, com coreografias que aliam a dança e a ginástica; Striptease Feminino, com a arte de tirar a roupa no feminino, e onde estivemos muito, muito, muito tempo embasbacados a ver as gajas e a matar saudades dos tempos em que frequentávamos assiduamente tudo o que ra local de do género em Lisboa, e Porno - a única área privada -, com os shows mais explícitos; para além dos palcos Gay, Lésbico, BDSM e Tantra.

Encontrámos, em grande número, ainda mais homens que mulheres, mas com uma diferença mínima em relação a anos anteriores, pessoal de Espanha, Brasil, Itália, França, Alemanha, Roménia (estas tipas em vez de pedirem, davam) britânicos e nórdicos.


Outro sítio onde passámos muito tempo, para descansar o olhar, foi no espaço de restauração, onde havia diferentes ofertas gastronómicas e de cocktails, que nos permitiu comer com a boca o que noutros locais comíamos com os olhos. A diferença é abissal e esta satisfação gustativa é muito mais prazenteira, e mais barata. Ah pois!

Onde não estivemos muito tempo foi na Photocall, uma zona especial, para os visitantes tirarem fotografias atrevidas com os artistas, companheiros/as ou amigos, porque caso contrário, no regresso ao lar é que havia de ser bonito, com as ciumeiras e invejas das Marias.

Foram dois dias inteiros, a viver um quase sonho de estar todo o tempo rodeado de mulheres aperaltadas, lindas, bonitas, insinuantes, matulonas, desinibidas, relaxadas, aos molhos, muito mais interessantes, do que os molhos daquelas maradas frustradas que se agrupam nos comícios e manifestações de esquerda, e vestidas.

Ir ao Norte é sempre bom. Ir ao Eros Porto ainda é melhor, e depois aplicar todos os novos conhecimentos adquiridos, no remanso do lar ainda é melhor. Muito melhor. Experimente você também na próxima oportunidade.

O mais cansativo para a equipa de reportagem foram os vários apontamentos de reportagem, via skype, para muitos espectadores muito interessados, curiosos e chatos, que deviam por os pezinhos a caminho e assistirem in loco à coisa. Foi bonita a festa, pá! Por esse facto, nem conseguimos apreciar a vivência e a dinâmica (como diz Bruno Lage) de Leça da Palmeira e dos arredores de Matosinhos.

Foram mais de 20 mil curiosos visitantes do Salão Erótico - Eros Porto, com destaque para as apresentações dos espetáculos de BDSM (sigla para Bondage, Dominação, Submissão e Sadomasoquismo) realizadas por artistas portugueses. Controlos de respiração com sacos, suspensão por ganchos, modificações corporais, mumificações ou aplicações de cera quente foram algumas das performances apresentadas, mediante muito interesse certamente na sequência da trilogia as 50 Sombras de Grey e como preliminares para cenas de violência doméstica camuflada.


Para o ano há mais. Convém, começar a colocar este acontecimento na sua lista de objectivos culturais anuais.



Texto/Reportagem: Fernando Skinrey© (Jornalista, Criativo Gráfico, Empresário e Massagista/Podólogo) e

Soraya Souza (Engenheira Informática, Editora de Imagem, Modelo e Brasileira) para Produtores Reunidos©/2019.

Imagens: Facebook© e Soraya Souza



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