As quebras de promessas e repreensões públicas são os principais abusos que os trabalhadores das empresas denunciam e que estão a afectar não só a sua auto-estima, mas também a produtividade das empresas, de acordo com as conclusões do estudo sobre auto-estima da Universidade Portucalense (UPT), divulgado esta quinta-feira.
Após consulta a 240 pessoas de 12 empresas portuguesas, os resultados permitiram ainda concluir que as mulheres e os jovens trabalhadores são os mais afectados, enquanto os homens portugueses tendem a desconsiderar mais facilmente estes comportamentos abusivos por parte dos seus superiores.
Sobre o peso que a questão da auto-estima assume neste contexto, a responsável do estudo, refere ser “claro o papel da auto-estima dos colaboradores nesta questão dos comportamentos de supervisão abusiva porque um trabalhador que confie em si e nas suas capacidades tende a desvalorizar por completo comentários depreciativos dos seus supervisores”.
A baixa autoestima e a falta de alternativas no mercado de trabalho são, em seu entender, as principais razões que levam os trabalhadores a tolerar este tipo de comportamentos que afectam todas as dinâmicas orgânicas das empresas nacionais.
Texto: Direitos Reservados
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Imagem substituida em 04/04/2019
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Por isso é que o empregado é um infeliz e nunca quer levantar-se scedo para trabuquir.