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SUGESTÕES PARA OS CANDIDATOS DOS CURSOS DE EMPREENDEDORISMO DO IEFP

Atualizado: 13 de mar. de 2019

Ser empreendedor é uma coisa complicada, sobretudo em Portugal. Apesar do que vemos no cinema real dos ‘states’, na realidade por cada empreendedor de sucesso, fracassam dezenas. O 'Lago dos Tubarões' é, apenas lúdico porque esclarece e derrota ideias por não serem lucrativas. Ora, sabe-se que, uma ideia antes de ser lucrativa, e por vezes aparenta não valer um chavo, necessita de tempo e da oportunidade exacta para se afirmar. Ou seja, 'o timing certo'.

O Instituto do Emprego e Formação Profissional (vulgo, IEFP), na saga de evitar pagar milhões em investimentos com desempregados, promove a ideia de que o sucesso empresarial surge a cada pontapé que de se dá vida, e não em cada um dos responsáveis por semelhante ideia criativa.


Tal qual acontece com os cursos EFA e dos CRVCC, que desperdiçam milhões sem fundamento, estas acções de empreendedorismos, não resultam porque, ninguém no seu perfeito juízo vai colocar todos os ovos no mesmo cesto, ou seja, ninguém vai receber o subsídiozito que custou muito a amealhar (pelo menos um ano e tal a bulir) num negócio que pode fracassar a qualquer momento, deixando o desgraçado do desempregado, quase esganado e pior do que estava…

Quase um terço do investimento é da responsabilidade do empreendedor, que aposta alma, coração e futuro na tentativa de avançar com um negócio que seja lucrativo. O restante é obtido através de protocolos bem puxados e que e se, o titular falhar, se torna muito complicado. A maioria dos candidatos que arriscam, têm idades avançadas para criar uma empresa, mas muita experiência no que fazem, o que não é nenhuma mais-valia, mas o primeiro impedimento à contracção de empréstimos, seguros e hipotecas sobre o investimento complementar necessário.

Por outro lado, a grande maioria dos formadores não têm ideia nenhuma do que é ser empresário, alguns são gestores medianos ou técnicos de algumas áreas de prelecção, mas que devido à sua estabilidade profissional, não abrem os horizontes dos incautos frequentadores, a maioria dos quais obrigados a fazer estes cursos excelentes, imaginativos e de grandes perspectivas futuras.

Como o mercado está inundado de barbeiros, cabeleireiros, cafés, lojas de arranjitos e de lotaria, massagens e drogarias, deixamos alguns negócios que podem vir a ser altamente lucrativos e com pouca concorrência, para já.


- Produzir funis de vagina para as mulheres mijarem de pé, reutilizáveis ou desacartáveis, em plástico ou noutro material reciclável, como manda a lei.


- Agência de viagem para turismo de morte (vistas pelos cemitérios falando dos vips que por lá se encontram hospedados definitivamente);

- Franschising das caixas de esmola do Mosteiro de Lorvão para as almas do purgatório.

- Empresa de cunhas para assessoria de investigações do Governo;

- Consultoria técnica de cenas de sexo para filmes e canais de televisão;

- Produção e criação de nomes para operações policiais das polícias, ASAE, PJ, GNR, SEF e dos tribunais.

- Agência de consultoria de controle de fraudes de juízes e advogados;

- Empresa de picagem ou validação de presenças de deputados, e outros funcionários públicos, que só o são de nome, ou apoio em manicure de deputadas.

- Produção, distribuição e venda de produtos alimentares com leite de barata, ou snacks crocantes e saudáveis com grilos ou gafanhotos.

Terão o mundo pela frente se conseguirem formadores com conhecimentos dos assuntos, pois caso contrário, resta aos desempregados que frequentam as acções Vida-Activa socorrerem-se dos professores que ocupam os tempos livres no CRVC ou EFA.



Texto: Fernando Skinrey (Jornalista, Criativo Gráfico, Empresário e Massagista/Podólogo).

Imagens: Google


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1 comentario


Miembro desconocido
04 dic 2018

Parece gozo, mas a formação nesta área funciona assim mesmo. Quanto ao negócios aí já duvido.

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