… Os vizinhos se apoiavam e respeitavam, apesar de algumas quezílias. Os tempos mudaram. Agora é cada um para seu lado e a estragar, o ambiente de bairro, os edifícios e tudo o mais…
… Os importados que tínhamos vinham em busca de tranquilidade e trabalho. Os tempos mudaram. Agora, qualquer merda arraçada vem para cá pra viver à conta dos que já cá estavam e esmifram a nação de recursos e da riqueza, parcos, que temos.
... Discutíamos, falávamos e enfrentávamos os problemas cara a cara. Agora, escudam-se atrás de um qualquer écran feitos papalvos, dementes e retardados mentais na esperança que os pais lhes resolvam as ‘cenas’.
… Os juízes ajuizavam com consciência, fazendo todos sentirem um sentimento de justiça. Agora, trabalha-se por objectivos e por defesa dos arguidos mesmo sendo culpados. Acresce ainda que, até fazem greve e são funcionários públicos, logo manietados pelos políticos.
… A educação e a correcção educativa eram dadas com umas palmadas e uns responsos altamente eficazes, quer para os pais quer para os filhos. Agora, andam por aí umas esquizóides frustradas com a mania que são especialistas em mandar nos filhos dos outros destituindo os progenitores (designação oficial para comparar pais a animais) das suas reais funções e ajudando os jovens e crianças a desvairarem pela vida…
… Respeitávamos Deus, Pátria e autoridade. Bem como os pais e a família! Não sou destas malparidas gerações recentes que nem eles próprios respeitam quanto mais o resto.
… Os quartéis tinham guaritas, rondas e armas que metiam respeito. Agora andam cheios de medos, fecham as portas à noite, passeiam armas sem munições e cagam-se todos por andarem sozinhos a tomar conta de uma propriedade que lhes paga o ordenado.
… Os professores ensinavam, educavam, eram mais-valias e ajudavam a crescer. Os, de agora, querem ser efectivos, e estão-se nas tintas para a juventude. Também com labregos destes…
… Havia poucos incêndios porque, além de não ser um negócio, o interior tinha vida. Agora, tentam-se bater recordes de área consumida, número de incêndios, prejuízo, mortos e mais importante, milhões de euros queimados em porcarias de prevenções que nada preveem e servem, apenas para encaixar os imbecis despejados politicamente.
… Respeitávamos as pessoas e cuidávamos dos animais! Agora anda tudo o que é mandante a defender os animais e a esquecer os outros que também, o são, e lhes deram vida…
… Andávamos em escolas com pretos e brancos e a canalha entendia-se, não havendo descriminação, racismo ou intolerância! Agora, é com cada macaco mais ordinário a achar-se importante e a destruir o que lhe é servido de bandeja.
… Pretos e brancos trabalhavam em prol do mesmo objectivo: Ajudar o país, o desenvolvimento. Agora, os velhos ainda trabalham e, os pretos novos andam a esfrangalhar e a rebentar som os brancos que, por sua vez, são uns parolo do pior achando-se iguais a uma espécie inferior.
… Os políticos governavam, não espoliavam o país, nem enriqueciam a roubar a populaça. Agora, somos liderados por uma horda de vigaristas, mentecaptos e convencidos que destroem o país levando-nos para o abismo.
… Homem casava com mulher, branco com branco e preto com preto. Agora qualquer animal anda com outra cor qualquer desgraçando a genética e ambiência.
… Tínhamos mãe. Agora, os jovens têm parideira. Dão à luz e perdem o controle da situação, da educação, e dos futuros agressores domésticos…
… A polícia era autoridade e os que havia chegavam para manter a ordem. Agora, por muitos que haja não impõem coisa nenhuma e têm de contratar seguranças, vigilantes e paramilitares para tomarem conta das esquadras. Isto é extensivo à GNR.
… Havia negociatas escondidas com os Bancos e tínhamos a PIDE mas não se roubava de maneira descarada e vil. Agora, não temos, infelizmente a dita, mas, os Bancos a Segurança Social, o SEF e o Fisco possuem redes de vigaristas e burlões que depauperam aos milhões o Estado, independentemente do estado de coisas.
… Não havia partidos mas, havia oposição e as decisões eram em favor da Nação. Agora, temos escolas de vigaristas, burlões e corruptos chamados partidos políticos.
… As fufas, os panasquitos e outras aberrações abichanadas, viviam escondidos nas suas tocas. Agora, exibem de modo ordinário, demente, aberrante e paranóico a doença mental que transportam. Mudanças não da sociedade tolerante, mas sim destes estranhos seres, deficientes que vivem contra-natura.
… O tio Oliveira, ou Doutor Salazar nos valia. Agora, que nos poderá valer, não a nós mas, a estas espécies perturbadas é o PAN – Partido dos Animais e Natureza. Sim, o ‘P’ de pessoas não pode ser misturado com os animais…
… Era bom ser daquele tempo, viver naquele tempo, e ter orgulho daquele tempo. Mánada!
Apetecia-me ilustrar este texto com uma imagem do Bordalo ou similar, mas… sou do tempo em que o decoro e a educação se sobrepunham à raiva. Agora, estes mancebos retardados já nascem com o ‘chip’ do usuário tecnológico e com o dicionário da asneira boçal instalado em upgrade.
... Os juízes eram coerentes. A cada crime sua pena independentemente da escolaridade do juiz, porque a jurisprudência era norma indiscutível. A única aberração era a pena política que, convenhamos, era exagerada, mas agora a constituição tão apregoada também penaliza e muito. Os juízes decidiam não só em consciência como em avaliação ponderada. Não é como agora, em que tantos anos de pena suspensa apanha um homícida de 10 pessoas como um pedófilo, um abusador, um assaltante ou agressor de polícia. Prendem-se os polícias para evitar conflitos com os criminosos.
… Os jornalistas viviam pela profissão, arriscavam pelo gosto da aventura, e escreviam pela mais valia que eram em ter-mos de informação e de alerta. Não eram como os de agora que vivem dos ordenados aberrantes e ofensivos de grupos de média, favores políticos e omissões politicamente correctas. Ou seja, a informação já não existe. O que existe são crónicas de maldizer com mais ou menos mediatização de advogados que manipulam e direccionam a opinião pública para os objectivos discordantes ou não da política vigente. Passou-se jornalismo para o jornalixo…
… Os livros de aventuras e banda desenhada eram quase inofensivos e des-preocupados que cumpriam a funcão para os quais eram criados: entreter, despertar a imaginação e criar vontade de discutir e re-criar, embora não nos revissemos na personificação dos personagens. Agora, nestes tempos modernos tudo roda em torno de violência quase gratuita, de modelos impensáveis e de histórias aparvalhadas e que fazem com, que adultos falhados queiram ser treinadores de Pokemons, motoristas de Transformers ou convivas de Barbies.
Não encontrei Desenhos, Banda Desenhada ou Bonecos Animados, instrutivos nos anos recentes. Só imbecilidades que atrofiam ainda mais as já de si atrofiadas crianças ou crianços de agora. Por amor da santa… de Comba...
… Os nomes da catraiada eram comuns, pesados e autoritários como Adolfo, Emengarda, Manuel, Maria, João, Celeste, António, de influência latina ou grega que o Regime permitia. Agora, o regime impede os nomes que queremos mas o que se escolhe para a filharada não tem nada de tradicional e é assente em derivações de originais. Desse tempo ainda restam os nomes das nossas avós e dos nossos avôs alguns dos quais nem sequer sabíamos existir até os ouvirmos pelos altifalantes das salas de espera carregadas de velhadas e doentes…
... Os bancos pagavam alguma coisinha por termos lá as nossas economias. Agora cobram comissões até por termos nascido. Oportunistas e usurários. Por isso a santíssima trindade agora ser santíssima dupla : pai e filho! O espírito santo faliu….
... Os ciganos viviam nas barracas, gamavam e andavam com facas no bolso, a gente sabia e vivíamos longe dessa gente e comprávamos as coisas que eles vendiam. Agora têm a mania que são iguais aos outros vivem do RSI e doutros subsídios, vendem marcas falsificadas e assim duplicam o rendimento, sem recibo e sem facturas ou impostos…
... Nas escolas havia secretarias em que se tratavam dois papéis e das informações dos alunos trabalhadores estudantes. Agora chamam-se serviços de administração escolar e fecham às 16 horas e que se lixem os que tem de estudar de noite…
Volta Salazar esquece as esquerdices maradas pois já estás perdoado. Agora é mais perigoso ir a tribunal do que cometer um crime. Fantástico. Viva este país de brincadeira a que chamamos Portugal, que nem daqui a dois séculos será realmente um país a sério. Também com os políticos que temos...
Texto: Fernando de Sucena (Investigador de informação; Jornalista; Escritor e Formador). Produtores Reunidos©
Imagem: Google©
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Também sou desses tempos e que saudades de muita coisa.
Boa comparação do antigamente e do presente. Bem pensado.
Cada época tem coisas boas e más. Agora vivemos nesta.
Será que agora este tempo, agora não em nada de bom? Se está mal mate-se...